Homem de Neanderthal

Em 1848, na pedreira Forbes, em Gilbratar, trabalhadores encontraram um crânio fóssil quase completo. Este foi o primeiro fóssil do Homem de Neanderthal que foi descoberto. Em 1856, no povoado de Neander, na Alemanha, foi encontrado um esqueleto parcial do Homem de Neanderthal no solo de uma caverna, daí então aquele fóssil humano recebeu o nome de Neanderthal. Como a teoria da evolução estava sendo proposta e bem aceita pela filosofia humanista, dentro de poucos anos o Homem de Neanderthal foi considerado o elo perdido entre primatas primitivos e o homem moderno. Inicialmente foram feitas reconstituições simiescas do Homem de Neanderthal, onde ele andava curvo, com a cabeça projetada para a frente e com dedos dos pés enormes e divergentes similares aos dos macacos, a reconstituição com semelhanças de macaco serviu de apoio e fortalecimento da teoria de Darwin,  porém com as descobertas de pegadas de hominídeos, preservadas, foi revelado que milhões de anos antes do Homem de Neanderthal o pé dos hominídeos já era completamente moderno.

O Homem de Neanderthal tem a estrutura do esqueleto semelhante ao do homem moderno e sua capacidade craniana é superior, tendo 1550 centímetros cúbicos, contra os 1450 centímetros cúbicos do homem europeu moderno.

Atualmente já se admite que o Homem de Neanderthal foi tão humano quanto nós, a aparência inicialmente atribuída a ele ocorreu pelo fato de um cientista ter escolhido um crânio e um esqueleto especiais como típicos de todos os Homens de Neanderthal, mas este esqueleto estava longe de ser típico, pois pertencia a um velho doente, curvado pela idade e que sofria de raquitismo, seria muito mais científico e isento de idéias pré-concebidas escolher um esqueleto de um jovem saudável, que posteriormente foram encontrados em abundância devido ao fato dos Neanderthais sepultarem seus mortos.

Outra evidência de que o Homem de Neanderthal era simplesmente humano pode ser observada pelo fato de que em Junho de 1999 o arqueólogo João Zilhão, presidente do Instituto Português de Arqueologia, e o paleoantropólogo americano Erik Trinkaus, da Universidade Washington, em Saint Louis, Estados Unidos divulgaram a descoberta, em Portugal, de uma criança de 4 ou 5 anos, morta há cerca de 25.000 anos, com a mandíbula delicada e os dentes pequenos, traços típicos dos homo-sapiens negros e altos, e ossos dos braços e pernas grossos e curtos dos neanderthais, de menor estatura, sugerindo que a criança era uma mistiça entre neandertais e sapiens, uma mulata. Diante de muitas evidências, atualmente o Homem de Neanderthal é chamado cientificamente de Homo Sapiens Neanderthalensis, uma subespécie da espécie humana. O Homem de Neanderthal é considerado subespécie unicamente devido ao fato de não mais existir, não podendo lutar pela sua posição de ser considerado apenas uma das muitas raças humanas. Não se divide a espécie humana em subespécies devido razões sociais óbvias, se os Neanderthais ainda vivessem, não seriam considerados subespécie e sim mais uma raça humana.

Reconstituição do Homem de Neanderthal. Como as outras reconstituições,   tem pouco ou nenhum valor científico.

Voltar Acima Avançar