O Celacanto

Latimeria chalumnae

Do peixe chamado celacanto foram encontradas ótimas impressões fósseis em que aparecem incrustados na rocha todo o seu corpo de maneira muito precisa. Os cientistas constataram que suas nadadeiras não eram anexadas diretamente ao corpo, estavam ligadas a protuberâncias semelhantes a um coto de braço. Os evolucionistas deduziram de imediato que este peixe era uma forma intermediária entre os peixes e os animais que andam em terra. Afirmou-se que as protuberâncias eram pernas que estavam evoluindo para que o animal rastejasse fora d'água.

Tendo sido considerado extinto a 70 milhões de anos, concluiu-se que esse peixe evoluiu para uma nova espécie. Foi dada ampla publicidade ao caso, como sendo uma prova de mudança significativa de uma espécie para uma outra nova espécie. Porém, em 1938, pescadores das ilhas Comoro, no oceano Índico, pescaram um celacanto extremamente parecido ao do registro fóssil, criando assombro científico mundial, considerado extinto há 70 milhões de anos, permaneceu virtualmente inalterado em seus 400 milhões de anos de existência. Depois disto foi pescado outro espécime vivo em 1952 e posteriormente outros espécimes vivos também foram encontrados. A partir daí, mais de 200 espécimes de celacantídeos foram achados em Comoro, distante dez mil quilômetros da Indonésia, onde também foram encontrados celacantos vivos. Nas ilhas de Comoro, a população local se alimentava normalmente de celacanto, que podiam ser comprados em mercados de peixes, sem que os cientistas do mundo soubessem. Ficou provado que afirmar que o celacanto era uma prova da evolução foi um grande equívoco.

Uma fêmea celacanto capturada em Moçambique, em 1991.

 

Celacanto fotografado na Indonésia em 1997.